quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

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quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Objectos de culto e dissertações sobre as redes sociais








Há objectos que gostamos e não sabemos porquê.
Há objectos que gostamos, que nos fazem falta por um qualquer motivo ou para qualquer função.
Há objectos que gostamos, que não nos fazem falta, e mesmo assim não descansamos enquanto não os temos...



Andava há que tempos a namorar uma destas malas da Joji. Há uns meses quase, quase que a comprei (não era exactamente esta, mas era o mesmo modelo), mas no último click a razão falou mais alto, e ganhei consciência que não precisava.

Sempre fui do time primeiro poupa e depois gasta. 

O ano passado aquando do festival Knitwhitfriends decidi que este ano queria ir novamente (f&ck covid) e que iria fazer um mealheiro para poder aproveitar ao máximo a vinda de tantos criadores diferentes que raramente temos à mão de semear.

Se a verba estava de parte (e continuo a colocar exclusivamente para os craft´s) não me senti "culpada" por gastar dinheiro numa peça de necessidade relativa, mas que ficava tão bem na minha colecção...


E fica ou não fica tão bem com o WIP do momento?

So Faded da Andrea Mowry, que estou a tricotar em Mondim, num degradé de edição limitada que trouxe exactamente do Knitwhithfriends no Porto do ano passado. Falta-lhe pouco mais que as mangas.

Há um assunto do momento que não posso deixar de pensar nele e sobre ele -  As redes sociais. Não podemos viver sem elas, mas temos de aprender a viver com elas. Se puderem vejam o documentário da Netflix - O dilema das redes sociais.
As redes sociais trazem-nos o que e quem está longe.
Que papel terão tido as redes sociais nesta e noutras decisões?
Se não fossem as redes sociais dificilmente teria conhecido a Joji e os seus bonitos padrões de tricot, nem tão pouco e mais recentemente a sua colecção de malas e bolsas especialmente desenhadas para o tricot que já estão por todo o mundo. Não teria ficado apaixonada por esta mala neste exacto tom de azul, nem teria sentido uma pontinha de inveja por todas aquelas que ia vendo partilhadas pelo mundo.

Se na minha vida real sou muito consciente (para não dizer minimalista) do que preciso ou não - continuando no tema Linhas & Agulhas, raramente compro fios se não tiver um projecto em mente - na minha vida virtual não estava a acontecer o mesmo. Estive quase 6 meses sem fazer uma única publicação, mas não terei passado dois dias sem espreitar vidas (ou publicações vá) alheias. De pessoas que conheço pessoalmente, de pessoas que conheço virtualmente e de tantas outras pessoas e páginas que tiveram uma importância fugaz e passageira na minha vida e que em nada me estavam a acrescentar. Nos últimos dias fiz uma limpeza às aplicações instaladas no telefone, aos "amigos" no FB e aos "seguir" no IG. 
Outra decisão que pensei mais difícil de manter , foi o de desligar rede móvel e wifi à chegada a casa, e o telefone começou a ficar na entrada, e não colado a mim até à hora de ficar na mesa de cabeceira à espera de tocar na manhã seguinte, para me "actualizar" antes dos pés pôr no chão...

Não podemos viver sem elas, temos de aprender a viver com elas.



quinta-feira, 5 de março de 2020

Eu tenho dois amores




Hoje já é quinta-feira, ainda vamos a tempo de falar sobre o que fiz o fim de semana passado??



Numa das minhas idas à Retrosaria, vi esta camisola vestida. Fiquei apaixonada, mas com a certeza que nunca iria conseguir replicar. Mais tarde vim a saber que a Joana Caetano dava uns workshops onde ensinava exactamente estes bordados - lã sobre lã.

No sábado passado lá fui eu aprender a bordar.
Uma manhã que passou num sopro, e que me fez vir a sonhar com camisolas e casacos bordados.



Amostra tricotada em Beiroa com bordado também em Beiroa.
Acredito que para quem sabe bordar bem não seja um bicho de sete cabeças, mas para mim era...

Se como eu tens curiosidade de aprender, olha que vai haver este workshop no Festival de Tricot do Porto em Junho. Recomendo!


Agora diz-me cá, consegues ir a uma Retrosaria e vir de mãos a abanar??
Mesmo que tenhas em casa materiais para 2 anos de tempos livres?


Não me permiti trazer fios, mas não pude resistir ao novo livro da Laine.

As meias com padrões não são a minha primeira opção, porque invariavelmente todas aquelas que experimentei me saíram mais largas do que era suposto - não consigo manter a tensão do fio igual, mas há que persistir e voltar a tentar, e o livro por si só é delicioso



Poderá o primeiro par já estar escolhido, falta achar o fio indicado.



Estas duas meadas da Cores do Bosque têm-me pedido insistentemente para saltar para as agulhas, mas ainda não lhes arranjei o projecto perfeito.
Ou talvez até já saiba o que fazer com uma delas mas, sabem quando gostam tanto de um fio que têm "pena" de o usar?
Maluqueira eu sei...

E porque o fim de semana são dois dias, dediquei o domingo ao meu outro amor


   


Mais uma maratona de cycling
Foram 4 horas a pedalar, em muito boa companhia.


Porque é que ainda não consegui pegar nas agulhas desde sábado?
Porque ainda estou a recuperar do cansaço...
Embora muitos dias me sinta ainda com vinte anos, o meu corpo sabe que é mentira, e simplesmente "desliga" a partir das 10 da noite ;)



Obrigada marido por me teres dado folga no sábado, e por teres trabalhado na minha vez no domingo.




quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Recomeçar



Vamos recomeçar?

Tenho tido saudades deste meu canto.
Já há mais de ano e meio que aqui não escrevia, e deste tempo houve vários meses que nem na plataforma blogger entrei...

Porquê?
Falta de tempo?
Falta de inspiração?
Troca de interesses e ou de prioridades?
Talvez tudo isto, talvez nada disto...

Parece que foi generalizado. 
Muitos dos blogs que seguia, ao tentar recuperar leituras vi que alguns estão sem actualização há 2 ou 3 anos, outros que costumavam ter post´s semanais passaram a meia dúzia por ano.

Terá o decréscimo de interesse pelo blogger a ver com aumento de interesse pelo Instagram?

A mim, o blog deixou de me fazer sentido quando comecei a ter menos tempo para as linhas e agulhas.
Comecei a tricotar pela peça que obtinha e não tanto pelo processo em si.
Tricot egoísta, quase que exclusivamente para mim, com meia dúzia de prendas pelo meio.

Precisei de me recolher no tricot, que aos meus olhos me parece muito mais "contido", mas agulha de crochet tem chamado por mim. No crochet consigo a explosão de cores que (aos meus olhos) no tricot não fica bem.

Isto faz algum sentido??

Voltei aquele ponto em que preciso de criar pela processo criativo em si, não necessariamente para obter uma peça nova para mim.

Isto faz algum sentido?
Fará, se reabrir a Loja pontinhos ao vento...

A Loja está oficialmente (re)aberta, e hoje chega uma nova versão de uma peça já por aqui bem conhecida






Voltamos a ver-nos brevemente?


Há demasiadas coisas que fazemos por obrigação e alimentar um blog só pode ser por opção.

terça-feira, 10 de julho de 2018

Até já




Já aqui não escrevo há mais de um mês
Não por falta de vontade mas por falta de tempo.
Poderão dizer, e com razão, "Ah, mas tens andado pelo Instagram..."
É verdade.
Por lá é mais rápido, quase automático, e eu por aqui, neste cantinho de que tanto gosto comprometi-me com a quase perfeição. Vá, com o melhor que posso e sei fazer.

A temática deste blog mudou, mas aos meus olhos a temática do dia a dia não fica aqui tão bem.

Não sei como vai ser o amanhã por aqui (blogger) mas há coisas que quero continuar a partilhar.

Podes continuar a seguir-me pelo Instagram ou pelo Facebook

Por lá vão continuar a aparecer as panquecas do pequeno-almoço, a hora escolhida para o treino do dia, ou mesmo os lentos progressos nos projectos de Linhas & Agulhas...

Até já

domingo, 3 de junho de 2018

Respirar




Diz o ditado que quem corre por gosto, não cansa.
Eu diria que cansa, mas menos.

Os últimos dias (semanas/meses) têm sido demasiado preenchidos.
À excepção do domingo de Páscoa, o meu último dia de "não trabalhar" foi no final de Fevereiro.
Há pelo menos um ou dois dias por semana que não trabalho o dia todo, ou não vou de manhã, ou saio mais cedo à tarde, mas já me esqueci da sensação de acordar e pensar que é dia de folga.

Embora canse menos, cansa.

Mesmo nos dias que me sinto a querer fechar o olho assim que me sento no sofá, as agulhas são uma constante.
Tem dias que não consigo fazer mais que uma ou duas carreiras, tem outros em que o resultado é asneira e é para desmanchar no dia seguinte. 
Nem que seja. 
Há dias em que preciso do tic-tic das agulhas para acalmar a respiração.
Não importa que demores um mês para fazer um par de mini-meias...

Dez minutos de jardinagem para alegrar um canto da cozinha

Admitindo que não gosto particularmente de cozinhar mas, chegar a casa ainda a horas de fazer o jantar enquanto o sol se põe, tem todo um outro encanto.
Incerteza até ao fim se a camisola ficaria com as mangas compridas.
Afinal ainda sobraram 2 gramas...
Acho que não chegava para mais duas carreiras em cada uma.

Um novo vício.
Bolas energéticas, absolutamente deliciosas e com poucas culpas
Tâmaras, alperce seco, flocos de aveia, pepitas de cacau cru, amêndoa, e neste dia levou também polpa de laranja e toranja.
Já as experimentei com figo seco em vez de alperce, já experimentei com raspa de laranja e de limão, com amendoim e manteiga de amendoim, com pedaços de coco seco e ralado...
É ir experimentado conjugações de sabores
A camisola que já foi estreada ontem, ficou com as mangas mais curtas do que o modelo indica, mas no tamanho que eu gosto (três ou quatro dedos acima do pulso).
Este fio, estes dois tons de azul tinham sido comprados para um outro projecto, mas depois de fazer o meu On the Spice Market, e depois do fio se ter partido mais que uma vez, fiquei com medo de investir demasiado tempo a tricotar algo que ficasse "frágil".
Decidi desta vez trabalhá-lo com os dois fios juntos, um de cada cor, e parece-me que foi uma decisão acertada.
Ganhei uma camisola confortável para estas noites de verão que continuam frescas.

A tua Primavera está a ser simpática?







quinta-feira, 3 de maio de 2018

podem não ser piolhos...




Há já uns anos que me foram "diagnosticadas" alergias.

Alergias ao pólens, à flor da Oliveira e a outras que tais - basicamente sou alérgica à Primavera.

Durante muitos anos os sintomas foram ligeiros, incomodativos, mas não limitativos. 
Pingo no nariz, lágrimas incontroláveis, comichão no nariz e ouvidos. Nada que a toma de um anti-histamínico diário não resolvesse, e nem sempre fazia dias seguidos de tomas.

Há cerca de 4/5 anos os sintomas intensificaram-se e fui mesmo obrigada a mudar a medicação e a deixar de me poder esquecer de tomar. Os sintomas que tanto me incomodaram desapareceram, deixei de ter pingo no nariz e nos olhos, e aquela comichão "húmida" nos ouvidos e nariz, mas surgiram outros.
Comichões pelo corpo todo...
Houve uma altura, em completo desespero, que pedi ao meu marido e à minha mãe que me vissem a cabeça, que com tanta comichão que tinha, quase de certeza teria piolhos.
Não me viram nada, mas ainda assim por duas vezes fiz tratamento para os piolhos (e das duas vezes nada "saiu").
Percebi depois que esses eram sintomas novos.
Comichões na cabeça que me fazem coçar como se fossem piolhos, comichão pelo corpo, que me fazem coçar até criar nódoas negras.

Moral da história, se vires alguém a coçar insistentemente a cabeça, podem  não ser piolhos...



quinta-feira, 19 de abril de 2018

O glamour de viver no campo





Duas da tarde, recebes um mail da empresa de alarme, a informar que houve quebra de energia e a central está a usar a bateria - embora não seja muito frequente, volta não volta a luz vai, e vem quase de seguida...
Não dás (demasiada) importância.
Chegas a casa às oito da noite e não há luz.
Afinal foi o quadro que foi abaixo...
"Olha, vieram lavrar a vinha"
O disjuntor "quadro da bomba" foi abaixo.
"Olha que giro @#&%?=/$%#", o trator passou no único sítio onde não pode passar e lixou o cabo da electricidade, daqueles trifásicos, revestidos a alumínio...
Afinal já tens luz, mas não tens água.
Cabo conseguiu ser emendado, provisoriamente, e já tens água outra vez.
Ah, afinal o tudo da água também levou uma naifada, está a perder água, e precisa ser emendado.

É esta a (uma das) história da minha vida 
É parte do glamour de viver no campo.



terça-feira, 10 de abril de 2018

A vida é Yammi




As conversas são como as cerejas.
Começou entre amigas, sobre quem tinha robot de cozinha, e como o rentabilizávamos.
Tenho uma Yammi, das primeiras, e acho que ainda não rentabilizei o que ela me custou. 
É-me indispensável?
Não, mas dá jeito.
As outras mais caras são melhores?
Acredito que sim. Ainda assim não sei se iria rentabilizar o custo extra. É a minha opinião.

Mas ainda a propósito da tal conversa, veio seguida da pergunta se já teríamos o novo livro.
Não tinha.
Nesse mesmo dia fui ao supermercado, e não consegui passar sem ir à procura do livro.
Gostei tanto das sugestões, que veio para casa comigo.

Receitas saudáveis, que podem ser feitas mesmo sem robot de cozinha.

A primeira experiência foram uma wafles de café, que são nada mais nada menos, que a receita que costumo fazer das minhas panquecas de aveia, mas com café em pó em vez de canela. São deliciosas.


A segunda experiência foram uns muffins de batata-doce e courgete, numa versão "salgada", que tinham também tomate seco e queijo feta. Não ficaram perfeitos, mas agradou-me tanto a receita que não tardei em comprar as formas para os cupcakes (que não tinha), e desta vez experimentei uma das versões doces, com pepitas de cacau.

Continuaram a não sair perfeitos, porque teimei em pesar por excesso tanto a batata-doce como a courgete, e não compensei com o respectivo acrescento de farinha.
Ficaram mais húmidos do que era esperado.
Mas se calhar ficaram bons...
Dos 18 que rendeu a receita, hoje de manhã só havia 2 para contar a história.



terça-feira, 3 de abril de 2018

Sock Box 2018 #3





Não sei se lhes chame Meias dos Namorados se Meias da Páscoa...

Tricotadas com o Sock Blank de Fevereiro, acabadas no dia de Páscoa.

Para já vão para a "caixa".