quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Produto ou Processo ?





Porque é que tricotas / crochetas?
Porque queres aquela peça feita (e quanto mais rápido melhor) ou porque gostas do processo?

Acredito que se me fizessem esta pergunta há um ou dois anos atrás teria respondido produto.
Fiz muitas peças, principalmente em crochet, pelas peças em si, também porque gosto de crochetar e talvez porque o processo de crochetar é bem mais rápido que o de tricotar, e porque depois "descobri" que quantas mais peças fizesse mais peças podia vender...
Seguiu-se a abertura da loja online e a participação em feiras.

Durante o ano de 2016 ainda não participei em nenhuma feira de artesanato, a minha vida profissional tem estado bastante preenchida e não me tem sobrado muito tempo. 
Pensei participar novamente na feira de Natal de Setubal,  mas para te apresentares numa feira, convém teres uma banca apresentável/recheada. Fui às compras, abastecer o stock de linhas para golas e xailes...
Tenho o primeiro xaile começado à três semanas. Já desmanchei três vezes uma "experiência" nova. Não dá. Não sai. Parece que este ano não vai haver participação em nenhuma feira.

Repetimos a pergunta: Produto ou Processo? 

Hoje digo claramente Processo.
Não sei se é por ter menos tempo para as minhas linhas nos últimos tempos, se por andar essencialmente a tricotar, e eu no tricot sou bem mais lenta que no crochet, o que é certo é que o Processo faz-me bem e faz-me falta.
O Processo é o meu psicanalista, disponível em qualquer lugar e a qualquer hora.


Em Processo, está neste momento o meu (segundo) On The Spice Market, uma manta  com o bordo para acabar e as pontas para rematar, e as Meias de Outubro.

Há também um fio de Angorá que trouxe da Brancal a semana passada que está a chamar por mim...

Onde é que se compram mais horas para o dia?


E tu, como te identificas?
Produto ou Processo?





10 comentários:

  1. Respostas
    1. Conhece o ponto vagonite?
      Gosta de ponto de cruz?
      Espreite aqui :
      http://asarteiricesdagracinha.blogspot.pt/2016/10/vagonite-e-ponto-de-cruz.html

      bom fim de semana

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  2. Maria, acho que são fases que passamos. As vezes um, as vezes outro. Mas, admito que o processo é bem mais encantador.
    Um abraço e felizes processos!
    Egléa

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  3. Nunca tinha parado para pensar nesse assunto... mas realmente é encantador todo o processo de cada peça: aquele faz e desfaz, conta e reconta que é completado com a visualização da peça final.
    Bjinhos

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  4. Todo o processo desde o pensar como vou fazer, o toque pessoal que gosto de dar em cada artigo, os acabamentos confesso que é a parte que gosto menos (costurar, rematar e afins) e depois o prazer de ver o artigo finalizado, sabe tão bem!

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  5. Que engraçado, passei exatamente por isto e só agora penso sobre o assunto. Inicialmente, o mais importante era o produto, fiz N peças para presentear familiares e amigos. Nunca participei em feiras, em meios pequenos como o meu é preciso coragem para o fazer e eu nunca a tive.
    Atualmente, e com toda a certeza, é o processo que mais me agrada, o faz e desfaz até as coisas ficarem como imaginámos (mesmo as mais simples, que eu não sei fazer complicado!) e sem tempo para acabar.
    Obrigada pela partilha, um beijinho.

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  6. Sem dúvida processo... mesmo que ele seja todo gozado de olhos postos no produto final e no gozo que se espera do destinatário! Eu sempre disse que coisas destas nunca as faria para vender - o tempo que despendemos, a ligação afetuosa que desenvolvemos com a peça, a dedicação... não têm medida! (Ás vezes nem têm por aquelas a quem as ofertamos no fim...).

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  7. Quando comecei era sem dúvida uma tricotadeira de processo. Actualmente sou muito mais de produto do que de processo...

    No entanto, o processo faz-me muito bem à alma!

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  8. Embora não tricote e não possa me considerar crocheteira, vou opinar.
    Ambos!
    Ocasionalmente quando percebo que o produto não vai estar a meu gosto tento consertar. Se não conseguir descarto e inicio outro.
    Um abraço!
    Egléa

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