Jantar com aula de costura

Os jantares de sábado à noite cá e lá são uma constante.

Servem para além de pormos a conversa em dia para irmos também partilhando os trabalhos manuais que cada uma vai fazendo.

Já passamos pela fase do ponto cruz, em que os serões duravam facilmente até as 3 da manhã, depois pela fase das fraldas, primeiro lá e depois cá, nessas alturas as linhas andaram um pouco esquecidas é verdade.

Entre outros interesses, surgiu a bijutaria. A Paula fez, e continua a fazer peças lindíssimas com pedras pequeninas, eu fiquei-me (e porque realmente foi o que gostei de fazer) pelos colares, brincos. anéis, mas de preferência com arame à mistura - vêem de onde vêm as peças de bijutaria pensadas para os marcadores?

Entretanto, eu entrei na "onda" do crochet, quase na mesma altura em que a Paula herdou uma máquina de costura.

Ela acabou por ser contagiada com os crochet`s  (e foi a ela que eu tive de recorrer quando quis voltar ao tricot e já não me lembrava como se montavam as malhas na agulha) e eu, acabei por vencer o "medo" da minha máquina de costura.

Continua a ser normal entrarmos casa adentro de uma e de outra com os trabalhos acabados ou em execução, mas geralmente linhas, porque as costuras é mais "difícil" andarem para trás e para a frente.

Desta vez eu precisava de ajuda nas costuras.

Jantar com aula de costura marcado para um sábado que se esperava tranquilo, com uma ida ao cinema em jeito de festa de anos com as raparigas...

Depois de:
dois carros com um pneu furado cada;
um almoço marcado para um dos restaurantes preferidos, mas que teve de ser "engolido" um hambúrguer minutos antes do cinema começar;
um carro sem travões à saída do cinema;
jantar comprado no supermercado à ida para casa... não que haja cerimónia, mas não costuma ser assim.

Jantamos e, enquanto as mais velhas estavam entretidas no quarto, a mais nova com o Panda e os homens a apanhar ar na rua, eu tive a minha aula de costura.

Para fazer uma peça, nada complicada (para ela), mas que faltavam os truques de quem aprendeu com quem sabe, e segue por norma os esquemas e os moldes, para ensinar a quem geralmente faz tudo "a olho" - EU.
Bastava não coser ali até ao fim, e acoli só no final.

Uma bolsa / necessaire para andar na mala com aquelas coisas que precisamos sempre de "carregar".

Na altura comprei mais fitas de cores diferentes para aquele detalhe no canto do fecho, a ideia era fazer vários, com cores diferentes...
Acho que fico à espera do próximo jantar cá...


Um Beijo
Maria